O presente artigo tem por objetivo trazer uma reflexão a respeito do processo de adoecimento do (a) professor (a) e sua subjetivação na contemporaneidade. A partir dessas discussões, percebe-se o desenvolvimento de doenças psicossomáticas nas narrativas e diagnósticos apresentados por docentes quando estes procuram ajuda profissional. No que tange ao processo de subjetivação dos (as) professores (as) na contemporaneidade, é importante observar que opera um sujeito que produz práticas de significações no seu fazer cotidiano. Assim sendo, na luta por atender as exigências do contexto atual, a saúde do (a) professor (a), é colocada em risco. Nas últimas décadas, as atribuições docentes têm se tornado mais exigentes e de grande responsabilidade, fruto das decorrentes transições sociais, econômicas, políticas e culturais. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma revisão sistemática da literatura, baseado em doze artigos científicos das bases de dados da Scielo e BVS. Para tanto, as pesquisas apontam que as precarizações e desvalorização do profissional de educação, bem como as péssimas condições de trabalho, têm ocasionado quadros de sofrimento psíquico e consequentemente, desencadeia em doenças psicossomáticas. Viu-se que ansiedade, distúrbio na voz, transtorno mental, estresse, hipertensão, tem sido os problemas de saúde mais recorrentes entre os docentes.