O presente trabalho objetiva discutir os aspectos ligados à Literatura, levantando entraves e discussões correlatas ao ensino da literatura na educação, em seu nível básico e superior; com vistas a fomentar as discussões acerca do desinteresse e do consumo do texto literário, e de como a variação linguística pode interferir na confecção de obras da Literatura. Para isso, a pesquisa de caráter bibliográfica se ancora nos seguintes autores que formularam trabalhos ligados ao tema central desta pesquisa – a literatura e a variação linguística no texto literário –, e também discutiram as vertentes apresentadas acima: Bagno (2017); Mortatti (2014); Oliveira (2010); Paganine; Fonseca (2015); Sanfelici; Silva (2015); Santos (2012); Saussure (2012); Zolin (2009). Para melhor elucidação, o artigo apresenta dados advindos da quinta edição da pesquisa intitulada “Retratos da Leitura no Brasil”, promovida pelo Instituto Pró-Livro entre os anos de 2015 a 2019. Desta forma, o presente estudo centra-se na variação linguística do texto literário e nos fatores sociais que contribuem para que este mesmo texto encontre problemáticas para a sua divulgação em massa. Procuramos, neste espaço, observar se há (ou não) resistência por parte de alguns autores da literatura brasileira na alteração dos seus textos escritos, influenciada pela língua oral, no que se refere a abordagem da variação linguística.