Este artigo está baseado na pesquisa de mestrado, em desenvolvimento, sobre os movimentos sociais no brincar livre na educação infantil e seus indícios nos processos de subjetivação do devir- criança. Neste texto, a proposta é a de problematizar e interrogar a infância e os movimentos sociais, a partir de pistas lançadas pela filosofia pós-estruturalista ou da diferença para descolonizarmos o pensamento, desconstruir ideias naturalizadas de pensar as infâncias e descolonizarmos as pesquisas, como fontes de resistências de uma educação colonizadora da infância. Sustenta do fazer-se criança no próprio movimento, a partir da perspectiva do rizoma e do devir – conceitos de Deleuze e Guattari. Conclui-se o desejo de seguir o caminho da cartografia da infância para mapeamento da experimentação dos movimentos sociais nas brincadeiras das crianças, como processos de subjetivação do devir-criança.