Este artigo é um ensaio teórico sobre a temática da diversidade sexual e gênero que estão postas ou não nos documentos oficiais que regem a educação brasileira. Busca identificar o que os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e na Base Nacional Comum Curricular (2017) dizem sobre gênero e sexualidade. Resultante de uma pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica fundamentada no referencial teórico pós-estruturalista. As considerações do trabalho permitem-nos inferir que nos documentos oficiais que regem a educação brasileira as questões de sexualidade parecem ser “mais interessantes” do que as de gênero. No entanto, mais do que uma relação espontânea entre gênero e sexualidade, a confusão e a polêmica acerca desses conceitos ainda imperam. Sendo assim, a sexualidade atravessa o gênero e, dessa maneira, o que prevalece nos documentos curriculares e na prática pedagógica é o modelo branco, cis e heterossexual, anulando as questões da diversidade sexual, deixando-as no armário.