O presente artigo é uma revisão de literatura acerca da Educação do Campo e Educação Inclusiva, enquanto um movimento de luta pelo respeito à diversidade. O objetivo é analisar as postulações, provocações e dimensão da interface entre educação do campo, educação inclusiva e diversidade. Foram analisadas legislações e livros que abordavam a temática da educação inclusiva e do campo. A saber: a Declaração de Salamanca (1994), a Resolução CNE/CEB nº 02/2008, a Lei nº 13.146, o Decreto nº 7.352; Decreto nº 10.502 / 2020. E os livros: A educação básica e o movimento social do campo - Articulação Nacional Por Uma Educação Básica do Campo de Arroyo e Fernandes (1999) e o Dicionário da Educação do Campo dos organizadores Caldart, Pereira, Alentejano, Frigotto (2012). Os resultados indicam a existência da interface entre educação inclusiva e educação do campo, afinal, ambas vivenciaram no curso da história processos de segregação e exclusão social. Também é verossímil postular que muitos movimentos sociais de ambos os segmentos lutam pela garantia de uma educação emancipatória e de qualidade, que valorize a diferença e reconheça a riqueza da diversidade. No que se refere às Leis voltadas à Educação do Campo e Educação Inclusiva, é legítimo entendê-las como um aspecto positivo que se configura enquanto um avanço no sentido de fomentar a inclusão da diversidade no sistema educacional brasileiro.