MOVIMENTOS SOCIAIS E A CONSTRUÇÃO HISTÓRIA DO MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS (MMC): UMA ANÁLISE CONCEITUAL
Resumo
O presente artigo de cunho bibliográfico aqui a presentado tem como objetivo tecer algumas considerações sobre os conceitos teóricos – metodológicos sobre as práticas sociais de Mulheres Campesinas enquanto ação coletiva pautada pelo Movimento de Mulheres. Para a produção deste pautamos aqui algumas categorias da qual consideramos de suma importância para compreensão desse movimento campesino, sendo eles: Movimentos Sociais enquanto ações coletivas, Práticas sociais e mulheres em lutas. Como aportes teóricos buscaram em Gohn (1995, 2008 e 2011); Scherer - Warren (2005); Sader (2006), movimentos sociais, Gonh (1995), Matos (2010), BITENCOLTT (2005) e Paludo e Daron (2012). Entre as definições de Movimentos sociais, também são denominados de ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. É destacado pelo Movimento de Mulheres que o seu principal objetivo é contra o modelo neoliberal e machista e pela construção do socialismo, onde se possa efetivamente ampliar os seus direitos sociais, garantir a sua participação nas politicas voltadas especialmente para este publico e a construção de projeto popular. Um outro elemento importante destacado no MMC é a organização em rede de mobilização. No caso especifico das mulheres camponesas a Via Campesina vem se consolidado como importante mecanismo organizativo das lutas populares, agregando as principais pautas reivindicatórias dessas categorias, fortalecendo os processos emancipatórios desses grupos organizados.
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