JOVENS, ADULTOS E IDOSOS DA EJA DO CEAP: SUJEITOS DE DIREITO AO RECONHECIMENTO DE SUAS SINGULARIDADES LABORAIS
Resumo
O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa realizada com os sujeitos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Estadual Adelmário Pinheiro no que diz respeito as singularidades laborais desses. Esta pesquisa faz parte da busca pela construção do perfil dos sujeitos da EJA para a dissertação de Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Sudoeste Bahia (PPGEd), intitulada “Empoderamento Geográfico: Memórias dos Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos”. Tomou-se como aporte teórico as Constituições Federais de 1967/69 e a de 1988, a LDB 9394/96 para averiguar a legalização com relação a idade de trabalho e educação formal, além dos documentos da EJA e PROEJA para saber a quem se destina esta modalidade de educação e a sua função. Buscou-se em Freire (1980 e 2013) a proposta metodológica utilizada nos documentos oficiais que subsidiam o professor na sua prática. Para isso aplicamos questionários para identificar e analisar as particularidades dos percursos laborais dos sujeitos que fazem parte das turmas da EJA do CEAP/2018. Percebeu-se que cada turma e cada sujeito possui singularidades que precisam ser conhecidas pelos professores para nortear o processo de ensino e aprendizagem desta modalidade de educação, público que por diversos motivos negligenciados historicamente. A busca por escolarização na modalidade da EJA está relacionada as exigências do mercado de trabalho, e outro dado importante é que os sujeitos pretendem ampliar sua formação em cursos técnicos e outros com uma graduação.
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