A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM ALBINISMO NOS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS DA DIVERSIDADE HUMANA.
Nivaldo Vieira de Santana, Zélia Maria dos Santos Santana, Rivaldo Vicente da Silva
Resumo
Este artigo trata dos resultados de estudos realizados pela equipe de pesquisadores e colaboradores do Laboratório de Estudos, Pesquisas e Extensão sobre Condições de Vida e Direitos Humanos na Bahia sob chancela da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB, e objetiva dispor sobre a condição humana e formas de vida das pessoas com albinismo, e compõe as comunicações sobre estudos realizados pelo autor principal junto ao Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana - PPFH, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Inicialmente, apresentamos os fins e objetivos do laboratório, em seguida, destacamos aspectos significativos que caracterizam a condição humana das pessoas com albinismo, com suas particularidades e singularidades, para contrapor com as propostas de institucionalização de crianças na faixa etária de zero a cinco anos, em sistemas de educação infantil, como previsto nas diretrizes e bases da educação brasileira e objetivada como meta do atual Plano Nacional de Educação. Concluímos evidenciando a condição humana das crianças com albinismo e denunciando as fragilidades das políticas públicas de atendimento no campo da educação infantil quando se trata da diversidade humana. Vislumbramos a necessidade de compreensão das particularidades, singularidades e necessidades básicas das crianças com albinismo, e aproveitamos para propor a construção e desenvolvimento de políticas públicas articuladas, aos sistemas de educação e saúde, com a inclusão do diagnostico e acompanhamento do quadro oftalmológicos e dermatológicos das crianças no sistema de educação infantil.
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