Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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A ESCRITA DO SUJEITO SURDO: REFLEXOS DA ORALIDADE EM “SINAIS”

Angela Lemos de Oliveira

Resumo


Por muito tempo, a história da educação dos surdos tem sido marcada pelo fracasso de práticas oralistas impostas por uma sociedade fonocêntrica. Pensando nas dificuldades na educação do indivíduo surdo, alguns questionamentos surgem à nossa mente: por que os surdos não aprendem a ler e, em especial a escrever com destreza a língua portuguesa assim como os ouvintes, visto que possuem as mesmas competências linguísticas? O que impede que esses alunos detenham as habilidades da escrita? Desta forma, o presente trabalho surge com o intuito de corroborar a língua de sinais como língua natural por meio da exposição das características distintas que as marcam como tal, além de discutir o processo de aquisição da língua escrita pelo surdo, bem como investigar as dificuldades dos alunos surdos no que tange à produção de textos escritos, dado que esta modalidade exige dos sujeitos operações cognitivas distintas da língua oral.

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