Congresso Internacional e Congresso Nacional Movimentos Sociais & Educação, Vol. 1, No 1 (2021)

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

CONSTRUÇÃO DIALÓGICA DE SABERES NA PRÁTICA EDUCACIONAL MARANHENSE A PARTIR DO PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS, ADULTAS E IDOSAS SIM, NÓS PODEMOS: RESISTÊNCIAS INSURGENTES EM INTERLOCUÇÃO COM A EDUCAÇÃO POPULAR

Danilo Macruz Inácio

Resumo


No Maranhão, em 2015, Flávio Dino (PCdoB), assume o governo e implanta o Plano Mais IDH (PMI), que se propõe a elevar o índice. Na educação, Dino implementa o Sim, Eu Posso (SEP), programa de alfabetização de jovens, adultas e idosas (EJAI), em parceria com o MST. O PMI inicialmente foi implantado em 8 municípios maranhenses com os menores IDH do estado, sendo alguns deles os menores IDH do Brasil. A ideia principal é averiguar as ressonâncias costuradas do SEP com a Educação Popular, na intenção de analisar quais conquistas o programa de alfabetização galgou nestas cidades e suas implicações na educação escolarizada. Para se pensar uma metodologia outra, me visto dos pensamentos decoloniais em busca de construir narrativas contra hegemônicas, longe do raciocínio eurocêntrico (ORTIZ, 2018). Isso se dá no fazer político, engajado com as lutas sociais, que visam a quebra das opressões. Essa pesquisa está em transcurso no doutorado em educação, onde entrei como discente em 2021, no Proped/UERJ. Seu objetivo central é compreender as práticas elucidadas pela alfabetização na EJAI, com o método cubano, SEP, dentro do PMI e seus desdobramentos dentro da educação escolarizada, com o atravessamento da Educação Popular.

Texto Completo: PDF