O artigo apresenta uma breve análise sobre estigmas e discriminações na produção das subjetividades de adolescentes em situação de acolhimento institucional, na sua relação com a Escola. O texto está organizado em três partes: na primeira, explana-se o histórico sobre o acolhimento institucional no Brasil; na segunda, discorre sobre a instituição escolar e o seu papel no atendimento a adolescentes institucionalizados. E na terceira, discute, a partir do conceito da subjetividade, com base na Filosofia da Diferença, a produção de desejos e os agenciamentos no âmbito da instituição escolar. Este ensaio é parte de uma pesquisa em andamento desenvolvida no programa de Pós-Graduação em Educação da UESB e procura problematizar a lógica binária, que tende a alimentar a estigmatização e a discriminação desses adolescentes, na produção das suas subjetividades. Ressalta-se a necessidade de ampliar os debates e estudos sobre a temática com intuito de alcançar um olhar sensível à adolescência institucionalizada. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando-se de revisão bibliográfica a partir leituras de artigos, livros e revistas científicas para utilização como citações através de buscas sobre “adolescentes” “acolhimento institucional” “subjetividade” “escola”.