O artigo é resultado de análise acerca da prática de ensinar sob a égide da “Modernidade líquida”, termo cunhado por Bauman, em 2001. Dessa feita, a discussão resgata aspectos da evolução dos meios técnicos de comunicação, atrelados ao novo cenário pandêmico da COVID-19, iniciada em março de 2020 e que se prolonga até a atualidade. O texto intencionou desvelar os desafios e dificuldades encontrados na prática do ensino remoto, com enfoque na prática docente fundamentada em utilizar as ferramentas para o ensino remoto emergencial, tais como o Google Meet e o Google Classroom. A partir desse campo de análise foi possível traçar um paralelo entre a evolução da sociedade, diretamente atrelada a evolução dos meios técnicos e o efeito dos mesmos no processo de aprendizagem do “Homo Zappiens”, conceito proposto por Veen & Vrakking (2009) e que visa explicitar as dificuldades de ensinar na era digital. Por fim, através de uma pesquisa com a utilização de questionário enviado aos docentes, foi possível mensurar a observação dos mesmos em relação ao coeficiente de aprendizado dos alunos, os desafios e conquistas, assim como seu nível de comprometimento e dispersão no processo de ensino remoto com a maior utilização de metodologias ativas.