Este artigo, no bojo das problematizações advindas com a Pandemia da COVID-19 para o cenário da educação, propõe-se a abordar a ausência dos impactos do espaço escolar na garantia da aprendizagem e consequente formação humana dos estudantes. Assim, delimita-se o debate no enquadre discente e na adoção de metodologias de ensino remoto utilizadas para a manutenção do direito à aprendizagem. O estudo referencia-se na pedagogia emancipatória proposta por Freire (2005), atualizando reflexões em Souza e Ferreira (2021), na sua abordagem do direito à matrícula escolar no cenário da Pandemia da COVID-19; enquanto expõe, como possibilidades de acolhimento, o reconhecimento dos ritmos de aprendizagem do estudante, por parte do professor, para insistir uma prática humanizada, mesmo na ausência do espaço físico escolar. Exemplifica-se essa problematização no Projeto PROEI – Programa de Educação Integral, proposta para o Ensino Médio, para unidades escolares estaduais da Bahia. Indica-se o reconhecimento desse Projeto como possibilitador da importância social e institucional da escola na formação plena dos cidadãos.