O IDOSO COM ALZHEIMER: O SUJEITO REVELADO PELA LINGUAGEM
Elisângela Andrade Moreira Cardoso, Simone Maximo Pelis, Nirvana Ferraz Santos Sampaio
Resumo
Neste artigo, será apresentada análise elaborada a partir da intertextualidade dos trabalhos de Claudia Helena Cerqueira Mármora: “Doença de Alzheimer: Apraxia na Demência” e de Rosana do Carmo Novaes Pinto e Hudson Marcel Bracher Beilke “Avaliação de Linguagem na Doença de Alzheimer”. Esses textos apresentam em comum a conceitualização de sujeito pelo viés da perspectiva discursiva, histórica e cultural que, para além do diagnóstico de Doença de Alzheimer e seu perfil neurodegenerativo, considera o sujeito que, em situações interativas, se revela e se faz permanecer na e pela linguagem. Seria a linguagem não verbal uma forma de resistência desse sujeito ao processo demencial? A partir da Neurolinguística Discursiva, verifica-se que processos linguísticos e processos alternativos de significação são direcionadores da apreensão de sentidos. Assim, pondera-se neste trabalho a permanência de um sujeito dialógico que renasce nos atos de fala que escapam à demência.
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