O presente artigo pretende apresentar como o capitalismo impacta no mercado ilegal de substâncias psicoativas e na criminalização da pobreza. Para tanto, foi feita uma pesquisa bibliográfica, onde fiz o levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, documentários, páginas de “web” sites, desde o surgimento do capitalismo, até os dias atuais. Assim sendo, esta pesquisa pretende demostrar que, apesar de o mercado ilícito de substâncias psicoativas ser altamente lucrativo, essa temática não se isola do modo perverso, excludente e precarizado do modo de produção capitalista. E que de fato, assim como em sua base, os meios e lucros exorbitantes se concentram nas mãos daqueles que detém o capital. Compreende-se neste artigo que a problemática da criminalidade não é de cunho penal, e sim, social, e que através da diminuição de desigualdades sociais e melhor distribuição de renda, classes subalternas não precisarão se submeter a regimes precários. Frente a essas questões, tornou-se necessário analisar o papel da educação nos estabelecimentos educacionais, bem como as práticas educativas no contexto escolar podem ser utilizadas com a perspectiva de educação para autonomia.