A inclusão escolar, que antes caminhava a passos lentos, atualmente, por consequência da pandemia causada pela Covid-19, retoma o seu passado histórico de exclusão de pessoas com deficiência. Isso se deve ao impasse, em que, a garantia do direito fundamental à saúde prevalece, circunstancialmente, em relação ao direito à educação, nos tempos atuais, em razão da adoção de medidas de distanciamento social para contenção da transmissão da doença. Tais medidas contribuem, significativamente, para o aumento das desigualdades educacionais a partir da implementação do ensino remoto emergencial, justamente por este, não ter sido planejado para atender as especificidades dos processos inclusivos, sendo esta discussão ainda mais complexa quando se trata da inclusão de alunos dentro do Transtorno de Espectro Autista (TEA). Diante do exposto, considerando o extenso período pandêmico e as publicações já existentes na área, surge a necessidade de estudos e investigações científicas que proporcionem direcionamento aos professores e familiares quanto à educação para o desenvolvimento escolar de alunos com TEA. A investigação se deu por meio de uma revisão sistemática de literatura em revistas científicas da área educacional. Para coleta de dados utilizou-se dois descritores, sendo eles, pandemia e na sequência o descritor autista. Dentre as revistas publicadas, somente um artigo que aborda o tema sobre o aluno com o transtorno de espectro autista na pandemia foi encontrado, fato que evidencia a necessidade de novas publicações na área, para que estas, proporcionem subsídios acadêmicos na atuação educacional e orientação destes alunos hoje e no futuro pós-pandemia.