A crise sanitária sem precedentes que recai sobre o Brasil e coloca a Universidade tête a tête com a urgente reformulação dos meios para garantir o direito à educação ao seu público-alvo. Este estudo emerge dessa problemática, a qual faz surgir questões como: em que medida as TICs são acessíveis aos alunos de graduação? Como os alunos estão conseguindo acompanhar as atividades de ensino e aprendizagem? De que forma estes alunos concebem o Ensino Emergencial Remoto (EER)? Até que ponto estão satisfeitos com as alternativas que a UESB oferece para que o processo educativo seja garantido? Portanto, o intuito deste artigo é analisar e discutir as condições de garantia do Direito à Educação mediante as TICs na experiência vivenciada pela UESB, nos três campings, em 2020. Trata-se de um estudo de campo de natureza quantitativa. A coleta de dados primários foi feita por meio da aplicação de um questionário com 24 perguntas para 188 alunos da UESB, no campus de Itapetinga, Vitória da Conquista e Jequié. Como considerações preliminares podemos dizer que a pandemia sem dúvidas naufragou alguns alunos, nem todos tiveram ou têm condições físicas, mentais, emocionais e tecnológicas para continuar. O transbordar de informações e o “novo” também assustou bastante e por vezes o que foi disponibilizado pela UESB não foi o suficiente para todos, já que demanda tempo e paciência para que tudo ocorra. Temos um claro processo de ressignificação da presença e de construção de um “novo normal” que vem se desenhando no horizonte.