Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 8, No 8 (2021)

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A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES CAPITAL X TRABALHO DO SISTEMA CAPITALISTA

Maisa Oliveira Melo Ferraz, Ennia Débora Passos Braga Pires, Soane Santos Silva, Marilia do Amparo Alves Gomes

Resumo


O presente artigo objetiva discutir a relação entre Estado, capital e trabalho para a compreensão das políticas educacionais brasileiras. A metodologia utilizada consiste em uma pesquisa bibliográfica onde foram consultados Mészáros (2002), Santos (2016 e 2017), Lombardi (2011), dentre outros teóricos que discutem os conceitos de Educação, Trabalho e Movimentos Sociais, assim como as relações existentes entre capital, trabalho e educação. Vale destacar que este estudo utiliza o enfoque teórico do materialismo histórico dialético. As mudanças ocorridas no Brasil, desde a década de 1970, provocaram transformações que mudaram a forma de gerir as políticas públicas e o relacionamento do Estado para com a sociedade civil. A realidade educacional brasileira ratifica a desigualdade educacional presente na história da educação brasileira desde o período colonial e, nos processos de reforma do Estado o que se percebe é uma fragmentação da educação a fim de atender aos princípios capitalistas. O sistema capitalista destaca o antagonismo da divisão de classes em que a educação está pautada para os benefícios da classe dominante, ou melhor, para atender aos interesses do mercado. Diante posto, faz-se necessário a atuação da sociedade civil de uma forma integrada, ou seja, não movimentos sociais isolados, mas movimentos que defendam uma sociedade emancipada das diretrizes do capital, que pressione o Sistema visando sua transformação, em prol não somente da emancipação social, mas também, e de forma muito especial, da emancipação humana.

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