Apresentamos neste texto uma breve contextualização sobre a expansão das avaliações externas no contexto global e nacional, e o papel do coordenador pedagógico como profissional responsável pela articulação entre as proposições dos órgãos centrais de educação e os docentes da escola, sobretudo, diante das tensões ocasionadas pela implantação das políticas de avaliação externa. O objetivo da pesquisa foi examinar os possíveis conflitos decorrentes da implantação dos testes e provas padronizadas e as possibilidades de usos dos dados produzidos para o replanejamento didático, a partir da análise do Sistema de Avaliação Baiano da Educação (SABE) e as funções atribuídas aos coordenadores pedagógicos do Estado da Bahia. É uma pesquisa guiada por uma leitura crítica e da totalidade da realidade, levando-nos a compreender tanto o universal e o particular quanto a relação do todo/parte. Realizou-se um levantamento bibliográfico, buscando artigos publicados entre os períodos de 1990 a 2019 sobre a temática. Utilizou-se também referências da pesquisa documental disponível no site oficial da SEC Bahia, e nos documentos Regimento Escolar em vigor e no Edital do último concurso realizado nesta unidade federativa para o provimento de cargos efetivos de professores e coordenadores. Nesse contexto, demonstramos a definição oficial do coordenador como mediador, indutor e viabilizador da política avaliativa implantada na Bahia.