O propósito desse artigo é discutir como as novas formas de trabalho, impostas pela realidade da pandemia de Covid-19, interferem na qualidade de vida do trabalhador da educação. Para tanto, pretende-se apresentar o trabalho remoto desenvolvido por docentes e por servidores técnico-administrativos das universidades e como esse novo formato atende à lógica capitalista. Questiona se as novas demandas ocorridas decorrentes desse novo formato de trabalho promovem a perda, tanto da qualidade de vida, quanto na qualidade de vida no trabalho dessas categorias de trabalhadores. Analisa se trabalho mediado por novas tecnologias, em razão da necessidade de distanciamento social motivado pela pandemia de Covid-19, pode promover a precarização. O trabalho é resultado de uma revisão bibliográfica de documentos e de estudos sobre a temática da qualidade de vida e do trabalho remoto, o qual se apresenta como nova forma de trabalho em virtude da crise sanitária em que profissionais, acostumados ao trabalho presencial, encontram-se forçados a se adaptar. Entende-se que predomina a precarização do trabalho e, consequentemente, isso interfere na qualidade de vida do trabalhador.