Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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REFERÊNCIAS PARA PENSAR BALIZAMENTOS DO CONCEITO DE EDUCAÇÃO NA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO SEM TERRA (MST)

Alessandra Bueno Di Grandi, Monaliza Meira Simões, Tânia Regina Braga Torreão Sá

Resumo


Criado em 1984, o MST se propõe uma atuação em várias frentes, pois, dentro desse movimento social parece subsistir a compreensão que a luta em prol da reforma agrária só será possível a partir de investimentos na formação educacional dos ‘sem-terra’. Partindo então, da premissa que atribui destacado papel à educação foi que acredita-se, tenham sido instadas as preocupações do MST com a afirmação das 5 matrizes pedagógicas que dão sustentação a sua proposta educacional. E a tal ponto essas se reificaram na experiência formativa dos ‘sem terra’ que atualmente, já é possível afirmar a existência de uma pedagogia do MST. Pedagogia que dá relevo a experiência da formação humana e ominileral, restando se fazer por ela, colocar em evidência quais balizas teórico conceituais permitem a afirmação do seu caráter gnosiológico, vez que, nos textos inaugurais sobre ela não nos parece que houve suficiente intencionalidade de dirigir o debate para esse propósito. Que reste claro, não nos propomos criticar negativamente as contribuições de quem quer que seja. Contrariamente a isso, o que indicamos são pontos que muito mais servem para fortalecer o debate, pela indicação de estruturas teórico-conceituais que dão ainda mais sustentação a pedagogia do MST.

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