Este artigo é o recorte de uma pesquisa qualitativa por observação participante que teve como objetivo reconstituir a trajetória de uma aluna cega no ensino fundamental I, tendo como foco uma escola privada de Jequié, na Bahia, onde foram utilizados nomes fictícios para o seu desenvolvimento. E como objetivos específicos, analisar as condições de acessibilidade presentes nas escolas privadas, alvo desse estudo; Refletir sobre a formação do professor e o seu impacto em sala de aula com a presença de alunos com deficiência. Sobre o questionamento de como uma pessoa com deficiência visual é incluída e atendida numa sala de aula do primeiro ano do ensino fundamental I, de uma classe comum. Neste trabalho, dialogamos com Almeida (2011), Vygotsky (2003), Mantoan (2012), Santos, Paulino (2008), as políticas educacionais do MEC/ Brasil (2001, 2015) dentre outros. Os resultados apontaram que a educação inclusiva não acontece de fato na sua totalidade, pois ainda é frágil e precisa ser reavaliada, onde os princípios da inclusão precisam ser respeitados e priorizados. Desta forma concluímos que a educação inclusiva ainda é excludente, e que os educadores ainda não estão de fato preparados para atender o aluno com deficiência.