Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E BIOPOLÍTICA: PRÁTICAS EDUCATIVAS E ARTÍSTICAS E UMA FUNDAÇÃO DE ARTE

Inauã Weirich Ribeiro, José Alberto Romaña Díaz, Angélica Vier Munhoz

Resumo


Os espaços de arte vêm ganhando visibilidade nas discussões sobre os processos de ensinar e aprender por meio das suas práticas educativas e artísticas inventivas. O caráter educativo dos museus percorre a sua própria origem, pois, desde seu início os mesmos se configuram como espaços de investigação e ensino. Essa temática vem sendo pensada na pesquisa intitulada Aprender e ensinar em meio a práticas curriculares educativas e artísticas, vinculada ao Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq). Dessa forma, essa escrita toma como campo de investigação um dos espaços não escolares conveniados com o grupo CEM, a saber a Fundação Iberê Camargo (FIC/RS/Brasil), cujas práticas educativas e artísticas são confeccionadas no programa educativo e pedagógico da instituição. Assim, este trabalho tem como objetivo problematizar as práticas educativas e artísticas dos espaços de arte como processos de subjetivação. Neste sentido, arquiteta-se o problema de pesquisa: de que modo as práticas educativas e artísticas dos espaços de arte podem ser pensadas como processos de subjetivação? Biopolítica, Museu e Práticas educativas e artística tornaram-se as noções operadas nesta investigação. Toma-se como perspectiva de pensamento a filosofia da diferença, com foco especial nas teorizações do filósofo francês Michel Foucault e seus comentadores. Ainda que, em fase inicial, acredita-se que ao analisar as práticas educativas e artísticas, oferecidas pelo programa educativo da FIC, desde uma perspectiva biopolítica, é possível evidenciar que se trata de formas de governo, às quais produzem determinados modos de subjetivação.

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