O presente artigo terá por objetivo investigar como se manifesta o preconceito linguístico em decorrência da predominância da norma culta frente à linguagem popular nas aulas de Língua Portuguesa e como a microconstrução agora pode ser inserida no trabalho com variação linguística. Para que este objetivo seja alcançado, verificaremos como ocorre tal fenômeno nas aulas de Língua Portuguesa; buscaremos também reconhecer a diferença entre a linguagem popular e a culta e, por fim, verificaremos como a escola pode atuar para a valorização da norma padrão sem desprestigiar a linguagem popular quando analisa certas microconstruções da língua, por exemplo. Visando alcançar tais objetivos, utilizaremos pesquisa bibliográfica, tendo como suporte teórico, entre outros, Alkmim (2001), Bagno (1999; 2002; 2007) Bortoni-Ricardo (2005), Gil (2002), Gagliari (1996). Esperamos, com esse trabalho, contribuir para a reflexão da comunidade escolar no que diz respeito ao preconceito relacionado à variante popular causado especialmente pela valorização da norma culta em sala de aula.