Este estudo, ainda em andamento no programa de mestrado, tem como objetivo apresentar os desafios encontrados pelos docentes e discentes no processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa (LI) nas escolas de educação básica. Parte do pressuposto de que os professores de LI na Educação Básica, sem formação adequada no idioma, podem trazer implicações negativas para a aprendizagem dos alunos, levando-os, possivelmente, à falta de motivação para aprender e, quando aprendem, essa aprendizagem se dá de maneira equivocada, podendo observar uma pronúncia bastante “abrasileirada”, bem como uma leitura (em alguns casos, apenas decodificando) distorcida, ao usar os mesmos fonemas da gramática portuguesa, denotando graves prejuízos ao desenvolvimento das quatro habilidades da língua: ler, escrever, falar e interpretar a produção oral. Assim, considerando a experiência dos próprios autores e, ainda, buscando a observação e o diálogo com os docentes da referida disciplina nas escolas públicas e privadas no município de Itapetinga⁴-BA, este trabalho propõe provocar a necessária discussão sobre a formação docente e o compromisso dos gestores na alocação de professores para atuarem em disciplinas que não coincidem com a sua formação inicial. As interpretações das informações produzidas no campo empírico sugerem que não basta ao professor apontar as dificuldades no/do processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, mas, sobretudo, é necessário que compreenda tais processos a fim de movimentar-se no sentido da formação e, ainda, que provoque os gestores no sentido da abertura ao diálogo para que essas dificuldades encontradas na prática sejam diminuídas ou quem sabe dirimidas em políticas concretas de formação e atuação docente na área do ensino de línguas.