O presente artigo discute o ensino de História Local no currículo escolar, a partir dos desafios que permeiam a relação entre currículo prescritivo e prática docente. Procura contextualizar o Ensino de História desde que foi incluso nas escolas brasileiras (Colégio D Pedro II- 1837), caracterizado por uma organização linear e cronológica. Apresenta teorias que criticam o currículo prescrito pelos órgãos administrativos federal, estadual e municipal como elementos de alienação. Fundamenta-se em autores como Goodson (1995), Cerri (2013) Cainelli (2010) que alertam para a necessidade de abrir mais espaço para o currículo da prática, no qual a ação do professor e sua relação com a classe determinam a apreensão do conteúdo e fazem a ligação entre estes e a realidade local. Propõe a reflexão sobre a importância da formação inicial e continuada para que o professor de história possa conhecer as possibilidades de intervenção que o currículo oferece, para assim atuar sobre ele, incluindo a História Local como conteúdo que muito contribui para o desenvolvimento do pensamento histórico dos jovens.