Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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MODERNIDADE, IDENTIDADE E AGÊNCIA HUMANA NO PENSAMENTO DE CHARLES TAYLOR

José Pedro Kunhavalik, Vangéria Teixeira de Souza

Resumo


Charles Taylor pode ser considerado um dos grandes expoentes do pensamento filosófico e das ciências humanas na atualidade. Este texto é resultado de uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O objetivo é o de compreender como Charles Taylor aborda os temas da modernidade, da identidade moderna e da agência humana. Taylor argumenta que o agente humano é dotado de uma ontologia moral, e que a experiência humana está essencialmente vinculada a pré-condições físicas (estamos falando de um agente corporificado) e simbólicas. Quando o agente humano vem ao mundo, a linguagem e os significados já estão disponíveis. Taylor se reporta a uma característica comum da vida humana que é seu caráter fundamentalmente dialógico. Abordando a agência humana a partir das teorias expressivistas, o autor argumenta que os indivíduos articulam formas significativas para expressar valores. Para o filósofo canadense, é por meio da aquisição de linguagens humanas ricas de expressão que os agentes humanos podem se tornar completos, capazes de entender a si mesmos e de constituir uma identidade. Os pressupostos teóricos-metodológicos elaborados por Quentin Skinner acerca da história do pensamento político e intelectual contribuiu para compreender as ideias de Charles Taylor.

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