Este artigo objetivou pesquisar as relações familiares das pessoas que tenham entre seus membros uma pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo - TEA.  A amostragem foi realizada com 40 famílias. Através desse estudo buscaremos identificar como estão as relações que permeiam essas famílias, sob três aspectos de dificuldades vivenciados pela pessoa com TEA, a saber:  Adaptação, Afetividade e Autonomia. A metodologia desse estudo foi de forma qualitativa, com aplicação de questionários e teste psicológico, tendo levantamento dos dados com reflexões dos mesmos, além de todo um apanhado teórico, para instigar a pesquisa. O embasamento científico foi através dos preceitos da Teoria Psicanalítica, onde buscamos explicar como a pessoa se constitui como sujeito e assim compreender as vivências das relações familiares e o “fracasso dessa constituição” no Transtorno do Espectro do Autismo. A relevância da pesquisa está em fazer intervenções futuras nessas famílias para que minimizem os aspectos que se encontram prejudicados e potencialize os aspectos positivos para assim possibilitar ao membro com TEA um desenvolvimento satisfatório.