Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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EDUCAÇÃO DE QUALIDADE COMO DIREITO PARA TODOS E OS PROCESSOS FORMATIVOS: EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (ILHÉUS-BA)

Jeroaldo de Souza Santos, Marta Alexandrina Mendes dos Santos Barros

Resumo


Os processos formativos desenvolvidos nas escolas brasileiras foram excludentes e para poucos, com a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 o Estado passou a estabelecer Políticas Públicas (PP’s) voltadas para o alcance da qualidade educacional para todos fundamentada em um discurso ideológico para manutenção e conservação da ordem social. Desse modo, esta pesquisa tem como objetivo geral compreender a interação entre os processos educativos e o discurso do Estado Nacional que prevê a educação de qualidade como direito para todos, além de caracterizar as concepções referentes aos processos educativos de acordo experiências de estágio no Ensino Médio CEMB, CPM e IFBA; identificar o discurso do Estado Nacional presentes nas PP’s que preveem a educação de qualidade educacional como direito para todos e relacionar a concepção de educar na análise de Emile Durkheim; Bourdieu e Passeron; Paulo Freire e Anísio Teixeira com as experiências vivenciadas durante a realização dos Estágios Obrigatórios em Ciências Sociais. A metodologia foi com uso das recomendações científicas da pesquisa de natureza qualitativa, revisão bibliográfica e análise documental - Relatórios de Estágio, Projeto Político Pedagógico (PPP), Planos de aula e Avaliações do Colégio Estadual Moysés Bohana (CEMB), Colégio da Policia Militar (CPM) Romulo Galvão e Instituto Federal da Bahia (IFBA) Campus Ilhéus/BA. Constatou-se o debate sobre inclusão, disciplina e manutenção da ordem nos processos formativos formais e informais (PPP); o discurso centralizador e unilateral do Estado e transmissor da ideologia hegemônica na construção de PP’s sem a participação da sociedade organizada e incoerente as demandas regionais e locais; critérios da avaliação da qualidade fundamentados em dados quantitativos e a negação da cultura do indivíduo e anulação das singularidades e realidade de cada município brasileiro.

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