A EDUCAÇÃO INTEGRAL E A ALTERNÂNCIA NA ESCOLA ESTADUAL RURAL TAYLOR EGÍDIO (ERTE), JAGUAQUARA, BAHIA. RESISTÊNCIA E CONTRA- HEGEMONIA?
Resumo
Esse artigo problematiza a possibilidade de existir uma relação de natureza dialética aproximando o conceito de educação integral e a alternância às concepções de resistência e contra- hegemonia. O que se pretende com essa confrontação gnosiológica e, ao mesmo tempo, epistemológica é refletir sobre o fato de podermos ou não, associar educação integral e a alternância à resistência e ao pensamento contra-hegemônico. Para levar a termo as nossas reflexões, tomamos a ERTE como nosso espaço de análise, pois, nessa instituição, a escola integral, com o modelo de alternância, foi implantada desde a sua fundação, em 2001. Na elaboração desse trabalho, foram realizadas pesquisas bibliográficas, documentais e de campo que visaram uma melhor compreensão acerca da história desse modo de organização da escola e, nesse sentido, também, foram realizadas duas entrevistas, respectivamente com a Prof.ª Sonilda Sampaio Santos Pereira, uma das fundadoras da ERTE e sua ex-diretora; além da Prof.ª Vilmaci dos Santos Dias, atual coordenadora pedagógica da escola. O que “fustigou” o interesse pelo tema foi o contato inicial que tivemos com um conjunto de pesquisas sobre o tema da educação integral e o modelo de alternância, fato que ocorreu desde a realização da disciplina Atividade de Pesquisa I, no primeiro semestre do curso de pedagogia da UESB/Jequié, e, também, graças ao nosso convívio dentro do NEPE e GP/CNPq NEMTrabE – Núcleo de Estudos Sobre Memória, Ideologia, Trabalho e Educação do qual fazemos parte, grupo de trabalho que trabalha em bases marxistas.
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