Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 7, No 7 (2019)

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A CONSTRUÇÃO DO SABER EM SALA DE AULA: DA TRADIÇÃO GRAMATICAL À PROPOSTA DE REFLEXÃO SOBRE O FENÔMENO LINGUÍSTICO ADVÉRBIOS TERMINADOS EM -MENTE

Gabriel Oliveira Monteiro, Filipe Santos Guerra, Valéria Viana Sousa

Resumo


Segundo Cunha e Cintra (2017), o advérbio é um modificador do verbo. Logo, em uma oração, ele vem sempre acompanhado do verbo, com a função de modificar o seu sentido base. Bechara (2009) o denomina como uma expressão modificadora que denota características próprias e que funciona como adjunto adverbial. Ademais, na classificação de advérbios, a construção mente, oriunda do Latim mens/mentis, surge na Língua Portuguesa no século XIII como: substantivo feminino com o sentido de intelecto, razão, alma, espírito, sabedoria; e, a priori, de forma gramaticalizada, como sufixo na construção de advérbios de modo.  Conscientes das definições trazidas pelos autores, perguntamo-nos: A forma como o livro didático trata a classe de advérbios tem correspondido ao que tem sido apresentado nas gramáticas? Tem sido feito uma análise a respeito do uso efetivo desses advérbios na língua? Na perspectiva bibliográfica do estudo, objetivamos fundamentar e problematizar, embasados teoricamente em Cunha e Cintra (2017), Bechara (2009), Rocha Lima (2011), Cereja e Magalhaes (1999) Sarmento e Tufano (2010), algumas questões a respeito da classe adverbial, desde a perspectiva bibliográfica e linguística do ensino das gramáticas até ao ensino do livro didático em sala de aula. Como procedimentos metodológicos, propomo-nos a analisar 3 Gramáticas Tradicionais, 1 Gramática Didática e 1 Livro Didático, a fim de trazer à luz elementos relevantes para a discussão pedagógica e explorar novos caminhos para ampliar o ensino de advérbios como uma classe de palavras consolidada. 

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